As florestas são essenciais para a manutenção da vida na Terra. Elas são responsáveis pela manutenção da maior parte das fontes de água doce do planeta, abrigam grande parte da biodiversidade, tanto da fauna quanto da flora.

A floresta em pé, gera renda, desenvolvimento sustentável e manutenção da vida! A floresta em pé, garante que os povos que sobrevivem dela sejam valorizados.

Para que possamos ter a nossa Floresta em pé, precisamos fazer com que a Bioeconomia (modelo de produção baseado nos recursos biológicos), aconteça! Para isso, é necessário a junção do conhecimento dos povos da floresta com conhecimento científico e tecnologia. Juntos, chegaremos lá.

Bioeconomia não combina com o cenário que temos atualmente na Amazônia! Precisamos refletir e agir.

Os produtos da floresta assumem uma importância incrível na economia nacional. A Floresta representa um verdadeiro tesouro de matérias-primas, que podem ser valorizadas e apreciadas mesmo se você tiver a quilômetros de distância de sua origem.

Fazer parcerias com fornecedores locais que adotam a agricultura familiar é uma das formas pela qual podemos contribuir para uma produção sustentável. Assim, quando você consome de um bionegócio que utiliza de parcerias com fornecedores locais, você também está incentivando a valorização da floresta em pé.

Quando você consome produtos locais está incentivando e contribuindo com a geração de renda para sua região. É uma grande inspiração 💚🌿saber de onde vem o alimento que vai para sua mesa, é um grande começo!🤝

Dona Dulce, do Jardim das Vitórias-Régias

Dona Dulce - Deveras AmazoniaDulce Oliveira reside na comunidade Alto Jari, região de Arapixuna, na confluência de três grandes rios: Tapajós, Amazonas e Arapiuns, Amazônia. Ela é nossa parceira nos estudos que são realizados com a espécie Victoria amazonica pela nossa sócia Dra. Rosa Mourão e na produção de geleia e conserva de Vitória-régia, trabalho pioneiro que vem desenvolvendo ao longo dos anos com a espécie.

@dulce_jardimvitoriaregia

Dona Selma, do café de açaí

 

Dona Selma Ferreira, parceira na produção de Café de Açaí, trabalha com o modelo agroflorestal em sua propriedade. Moradora de Belterra-PA, mãe de 04 filhos, avó de seis 06 netinhos, agricultora familiar, presidente e idealizadora da Associação de Mulheres Trabalhadoras Rurais do município de Belterra - AMABELA.

A Amabela é uma das grandes conquistas de Selma, em 2013 ela trabalhava no Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Belterra e entre as suas atribuições veio aquela que seria a semente Amabela. Buscou editais, visitou as agricultoras nas comunidades locais, apresentou a proposta e com muita luta nasceu a Amabela que foi criada para que elas trabalhassem com empoderamento feminino e direitos territoriais, em defesa do meio ambiente e na coleta e reaproveitamento de sementes da Biodiversidade. Hoje Amabela conta com 30 integrantes que cultivam em seus quintais uma grande variedade de alimentos orgânicos.

Através de seu grande amor as sementes, veio sua criação - Café de Açaí 💜 Selma torrou os caroços de açaí e viu que o aroma e o sabor se assemelhavam a um café tradicional. A partir daí, ela começou projeto de reaproveitamento dos caroços em sua comunidade para transformação em café. Seu grande sonho é que seu café de Açaí nascido no Tapajós, possa chegar a mesa de cada vez mais brasileiros e que sua solução contribua com a Bioeconomia da Floresta em pé.

Sr. Luiz e Marcilene, parceiros no cultivo do Camu-camu

O Luís e Marcilene vivem na comunidade de São Domingos na Floresta Nacional do Tapajós - Belterra/PA. A família é agroextrativista e composta por 8 membros, dentre eles, filhos, irmãos, noras e genros. A maior parte dos ribeirinhos de São Domingos sobrevivem do manejo da andiroba. O óleo extraído das amêndoas de andiroba é a matéria-prima para empresas de cosméticos que incentivam as organizações comunitárias na manutenção da floresta em pé. O camu-camu sempre esteve presente na vegetação da comunidade mas por não ter uma cadeia produtiva bem desenvolvida acabava sendo consumido somente pelos moradores. A parceria com família da Marcilene veio em 2018 quando participamos de uma feira da agricultura familiar e pudemos conversar sobre frutos utilizados na comunidade. No primeiro ano adquirimos 10 kg do fruto para fazer testes e elaboração dos produtos (geleia e licor), e em 2021 chegamos a adquirir 150 kg. Uma forma de gerar renda para as comunidades e agregar valor ao um fruto tão rico da nossa biodiversidade.

Lindalva

 

Lindalva 💛é uma parceira estrela. Ela quem faz o cupulate, juntamente com a cooperativa Campo em movimento de Belterra - PA e comunidades vizinhas.

Além do cupulate, o cupuaçu que usamos para produção das geleias vem de seu cultivo. A Linda, como chamamos carinhosamente, é uma mulher forte, que cultiva em seu território, frutas, ervas, peixes, abelhas, galinhas, em um sistema agroflorestal, sem uso de agrotóxicos. Linda é Amazônia 💚 e nós somos gratos por essa parceria!

Dona Odineide

O Tucupi que utilizamos é produzido pela Dona Odineide e sua família 💛 Eles moram na comunidade de São Brás - Eixo forte, Santarém - Oeste do Pará. A família sobrevive das vendas de tucupi e outros subprodutos da mandioca que são comercializados na feira de pequenos produtores do mercadão da cidade de Santarém.

É toda uma tradição e cuidado para elaboração desse líquido tão precioso, e temos orgulho de transformá-lo em geleias e licor. São nossos parceiros desde o início e ficamos felizes que estejam com saúde e trabalhando.